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26 de março de 2012

Curta: Ser Homossexual



Ótima dica para quem busca entender o que é ser homossexual e o que os gays enfrentam para viver a sua felicidade. 

13 de março de 2012

Coordenador do Centro de Referência Homossexual é vítima de homofobia


No último dia 08, um fato que deveria ter sido noticiado em toda mídia local de Teresina ficou no conhecimento de poucos. O coordenador do Centro de Referência Homossexual do Piauí, Vitor Kozlowski, foi vítima de homofobia.

 Tudo começou quando um  rapaz que trabalha para à Instituição Manasés ( que se diz atuar na recuperação de usuários de drogas) que vende kit com canetas dentro dos ônibus coletivos de Teresina, ofereceu o produto a Vitor, que se recusou a comprar. Nesse momento, o rapaz da Manasés jogou o kit com agressividade em cima de Vitor e começou a insultá-lo com palavras  homofóbicas. O coordenador revidou os insultos falando o que rapaz deveria medir suas palavras e respeitá-lo, foi ai que a confusão começou. O cara da manasés arremessou  a bolsa com toda sua mercadoria em  Vitor  e partiu para o ataque. Os dois entraram em luta corporal dentro do ônibus até que outras pessoas os separaram. Após sofrer a agressão, Vitor Kozlowski se dirigiu até a Delegacia de Combate às Condutas Discriminatórias e prestou queixa contra o funcionário da manasés. O caso já tem audiência marcada para a próxima quinta-feira. 

Vitor ressalta a importância em denunciar esse tipo de caso para que não caia no esquecimento e o agressor seja punido. Ele orienta as pessoas a buscarem ajuda no Centro de Referência Homossexual Raimundo Perreira, localizado na Rua Paissandú, 2116, segundo andar, centro. Fone: (86) 3213-7086. 

É oportuno também questionar a atuação dos funcionários da manasés dentro  dos coletivos de Teresina. Além de ser um incômodo para os passageiros,  o discurso usado para vender os kits é muito artificial e parece ser mais conversa pra boi dormir. Esse episódio serve de alerta para às autoridades locais  investigarem o funcionamento dessa instituição e para onde vai todo o dinheiro arrecadado com a venda dos produtos.



10 de março de 2012

Momento Comédia: Bate Cabelo


O bate cabelo, performance conhecidíssima feita pelas drags parece que pegou geral. Depois de concurso em TV aberta no programa da Eliana e música de axé do grupo Psirico, a moda agora é bater cabelo em todo lugar. Alguns vídeos no YouTube mostram que a mania tem ganhado novos adptos. 

O primeiro vídeo é de um adolescente que resolve causar na escola fazendo uma performance bem inusitada, o melhor é que ele foi aplaudido por todos. No segundo, o quarteto fantástico exibe uma coreografia em pleno banheiro público, mais precisamente no banheiro do supermercado Extra. 



Distorção dos fatos pela mídia


Quando a notícia envolve um homossexual é prato cheio para os veículos de comunicação. Mais intrigante é a forma  como os LBGTs são mostrados pela mídia. Para citar um exemplo, na última sexta-seita (09)  a senhora Maria Irene Mendes Frazão, de 36 anos, foi encontrada morta em um matagal próximo ao conjunto Manoel Evangelista, zona sudeste de Teresina. A tragédia em si já é um fato triste e a violência contra a mulher cresce a cada dia.

Os vários meios de comunicação de Teresina tiveram como título da matéria a seguinte chamada: " Lésbica é espancada e morta" e por ai vai. Pelo que pode ser lido nos portais, em nenhum momento no texto diz que a senhora assassinada era lésbica ou muito menos morta por motivo  homofóbico. Esse tipo de abordagem só fortalece o preconceito aos homossexuais quando a condição de gay, lésbica ou travesti parece ser mais importante do que o próprio ser.

Antes de gay ou lésbica, são pessoas, seres humanos que possuem caráter, que amam, tem família e fazem parte do convívio social. A orientação sexual é apenas um detalhe mínimo que deve ser omitido quando não se tem relevância na notícia.

LGBT tem direito a visita íntima em presídio



Levantamento realizado pelo G1 junto aos órgãos que administram o sistema penitenciário aponta que pelo menos 196 presos homossexuais em 14 estados solicitaram autorização para a visita íntima desde junho de 2011, quando o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) publicou uma portaria estendendo o direito, que já era garantido aos heterossexuais desde 1999, a todos os presos com relações homoafetivas.


O levantamento foi realizado pelo G1 com base em números consolidados até dezembro do ano passado e divulgados em 2 de janeiro. No período, cinco estados não registraram nenhum pedido e outros seis estados, mais o Distrito Federal, disseram que não possuem dados separando casais homossexuais e heterossexuais


Pela norma do CNPCP, órgão do Ministério da Justiça responsável por políticas públicas para o setor, cabe às unidades prisionais receber os pedidos e criar procedimentos internos para que as visitas ocorram pelo menos uma vez por mês. A diretriz foi publicada após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) reconhecer a união estável de homossexuais como entidade familiar, aplicando a eles os mesmos direitos que valem para relações civis entre homem e mulher

No Piauí, segundo levantamento realizado pela Diretoria da Unidade de Humanização e Reintegração Social da Secretaria de Justiça, em 2011 havia 59 internos que disseram manter relações homoafetivas com parceiros do lado de fora das celas, mas somente 8 deles cadastraram o parceiro para a visita. 

Fonte: G1

6 de março de 2012

Alguém precisa de cura?


O que parecia ser um absurdo aconteceu no Congresso Nacional. Tudo porque o deputado federal João Campos (PSDB-GO)  propôs um projeto de lei que  incentiva psicólogos a tratarem a homossexualidade de seus pacientes como uma forma de "curar" as pessoas. O projeto teve grande apoio da bancada evangélica do Congresso. Não demorou muito para que os grupos defensores dos direitos LGBTs manifestarem seu repúdio  em relação às colocações do deputado.


 O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) manifestou sua revolta contra o projeto através do texto a seguir: 

A intolerância dos fundamentalistas da bancada evangélica se mostra cada vez mais ameaçadora e passível de qualquer manobra para desviar a atenção da sociedade de sua cortina de fumaças. Desta vez é o Projeto de Decreto de Lei (PDL) do deputado João Campos (PSDB/GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, que busca sustar a aplicação do parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual.

Não bastasse a inconstitucionalidade do projeto, que contraria os princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988, a proposta vai contra todos os tratados internacionais de Direitos Humanos que têm como objetivo fundamental o direito à saúde, a não discriminação e a dignidade da pessoa humana, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, entre outros.

Com essa proposta, que busca legalizar a “cura gay”, o deputado, por convicções puramente religiosas, se considera no direito não só de ir contra os direitos humanos de milhões de cidadãos e cidadãs brasileiras, mas também de desconstruir um ponto pacífico entre toda uma comunidade científica: nem a homossexualidade, nem a heterossexualidade, e nem a bissexualidade são doenças, e sim uma forma natural de desenvolvimento sexual. São simplesmente diferentes e não há nenhuma dissidência quanto à isso. O argumento de que a homossexualidade pode ser curada é usado sem qualquer tipo de embasamento teórico ou científico e sempre por fanáticos religiosos que tem com o objetivo confundir a população.

O PDL do deputado – o mesmo da PEC n° 99 de 2011, ou a “PEC da Teocracia” que pretende que as “associações religiosas” possam “propor ação de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal” – é, no mínimo, criminoso e vai também contra os direitos à saúde da população, pois sabemos que essas supostas terapias de “cura gay” nada mais são do que mecanismos de tortura que produzem efeitos psíquicos e físicos altamente danosos, que vão da destruição da auto-estima de um ser humano, até o suicídio de muitos jovens - como ocorreu recentemente nos Estados Unidos, onde mais um adolescente gay, de 14 anos, tirou sua própria vida apos ter sofrido assedio homofóbico na escola.

A tragédia ocorreu no Tennessee, estado dos EUA cujo Senado votava, há um ano, um projeto de lei que proibia professores de mencionar a homossexualidade em sala de aula e logo após outro adolescente gay do Tennessee, Jacob Rogers, tirar sua própria vida. Alguns dias antes, mais dois jovens norte-americanos também se suicidaram, depois de anos de sofrimento: Jeffrey Fehr, 18, e Eric James Borges, de 19 (este último cresceu em uma família fundamentalista cristã que inclusive tentou exorcizá-lo).

Há uma preocupante confusão na sociedade incitada por esse fundamentalismo religioso que precisa ser esclarecida antes que a saúde física e psíquica de mais jovens seja afetada: ao contrario da religião, a orientação sexual de um indivíduo não é uma opção. Se o Estado é laico – como o é o brasileiro desde 1980 – questões de cunho moral e místico não podem ser parâmetro nem para a elaboração das normas nem para o seu controle. Valores espirituais não podem ser impostos normativamente ao conjunto da população.

Como cidadão brasileiro homossexual e deputado federal que defende a causa de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros (LGBT), entre outras, farei de tudo, em parceria com a Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT e os parceiros e parceiras do mandato, para que essa Proposta de Decreto de Lei não seja mais uma proposta que viole o direito dos cidadãos e cidadãs brasileiras.

Jean Wyllys
Deputado Federal

Music: Banda UÓ


 A goiana Banda UÓ faz um som misturando elementos do brega, pop e muito humor em suas letras. Fazendo sucesso na cena gay, o grupo possuí um visual bem "alternativo" que fica por conta dos dois integrantes homens. A surpresa que poucos sabiam é que Mel, a vocalista, é na verdade transexual. A revelação aconteceu com a participação da banda no programa  "Esquenta" de Regina Casé no último domingo (04).  


Dica de filme: Bangkok Love Story


Dois homens se encontram numa cilada do destino e se apaixonam mortalmente. Maek é um assassino com missão de matar Iht. Maek trabalha para a Máfia e seus crimes sustentam a mãe HIV positivo e o irmão. Em uma missão, ele tem que seqüestrar um policial jovem e belo e entregar a seu chefe. Durante a luta com a vítima, ele leva um tiro no ombro. Iht cuida do seu algoz e começa a fluir a paixão entre os dois. Eles negam os seus desejos homoeróticos, por conta da profissão deles, mas a paixão é mais forte.






Fonte: Gayload

Modelo transex Carol Marra faz sucesso nas passarelas


Ela nasceu Cláudio e com o tempo adotou o nome de Carol. A mineira de 24 anos, é formada em jornalismo e trabalhava com produção de moda, mas depois que alguns colegas estilistas perceberam o feeling da garota para às passarelas não perderam a oportunidade de incentivá-la a se tornar uma modelo. Ela vem chamando atenção dos holofotes depois de desfilar para grifes famosas e participar de eventos de moda em todo o país. Carol afirmou em entrevista que às comparações com a top transex Lea T são positivas e que buscou inspiração no trabalho de Lea para enfrentar às dificuldades da carreira de modelo. 


Com tamanha receptividade, ela, que só conhecia as passarelas de longe, resolveu abraçar a nova carreira. "Nunca tinha pensado em ser modelo, mas fui muito bem recebida pela moda. Acho isso ótimo e me sinto honrada, pois afasta cada vez mais este estigma de que as transexuais e também as lésbicas e os gays, por tabela, não podem ter uma profissão honesta e precisam viver na marginalidade", afirma.

Carol prefere não dar detalhes sobre a descoberta de sua sexualidade, mas diz se sentir mulher (veste-se e porta-se como tal) e conta que ainda não fez a cirurgia de mudança de sexo.
Fonte: Revista Marie Claire
Edição: A Linha The

1 de março de 2012

João Nery, primeiro transexual do Brasil lança autobiografia



O carioca João Nery, conhecido por ser o primeiro transexual do Brasil, está no Recife para lançar, nesta quinta-feira (1º), o seu mais recente livro autobiográfico "Viagem Solitária - Memórias de um transexual 30 anos depois". A publicação, lançada no último mês de outubro, é uma releitura do seu primeiro livro “Erro de Pessoa: João ou Joana?” e a sua continuação.


No primeiro livro, que está esgotado, João contava como se tornou a primeira mulher a virar homem no País. Ele, que nasceu mulher em 1950, sabia desde pequeno que era um menino. Quando o chamavam de "ela", consertava mentalmente para "ele". O pior do que a discriminação, era não entender por que tinha nascido "no corpo errado". Só descobriu o que era transexualidade em 1975, aos 25 anos de idade, quando viajou para a Europa. No Brasil, que vivia o período da Didatura Militar, ninguém falava sobre a assunto e o preconceito, que existe até hoje, era muito maior. Dois anos depois, em 1977, decidiu fazer a cirurgia, considerada ilegal na época. 

Capa do livro de João Nery
"Sabia que precisava encarar a cirurgia, mesmo sendo clandestina no Brasil. O cirurgião plástico que me operou no Rio de Janeiro dizia que não podia ficar insensível a um problema tão sério", conta João. Após duas cirurgias, ele começou a utilizar testosterona, e assim adquiriu pêlos, a voz grossa, a musculatura e a careca. "Por ser o primeiro, me considero uma cobaia. Tenho problemas de saúde (como artrose) que não posso afirmar se estão ligados à minha transformação. Mas tenho orgulho de ter dado o primeiro passo". As cirurgias de mudança de sexo passaram a ser legais no Brasil só em 1997. Desde 2008, o procedimento pode ser realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). "Não podemos negar que essa foi uma grande conquista, mas ainda temos um grande caminho pela frente. 



Apenas cinco hospitais no Brasil realizam o procedimento pelo SUS. A fila de espera é enorme e a burocracia também é grande. São dois anos para avaliar se você é transexual. E em relação à documentação ficamos à mercê da interpretação do juiz", explica. 

No dia 12 de outubro de 2011, João Nery deu uma entrevista exclusiva ao programa "De frente com Gabi", apresentado por pela jornalista Marília Gabriela no SBT. Na ocasião, Nery contou detalhes da sua vida, desde à infância até a terceira idade.  Assista a entrevista completa acessando o link.  


Fonte: Ne10.uol
Edição: A Linha The

Na Rússia, manifestações gays serão consideradas crime

Parece até piada, mas é pura verdade. Na Rússia, mais precisamente na cidade de St. Petersburg, foi aprovada uma lei  na última quarta-feira (29) que proíbe a promoção e manifestação da homossexualidade. Quem cometer tamanho crime terá que pagar multas que chegam até US$ 17.200. 


 A liberdade de expressão dos LGBTs foi vetada porque os deputados afirmaram que a lei é uma forma de garantir o desenvolvimento moral e espiritual dos jovens. A ONG Allout.org está organizando vários protestos para anular a validade da ação e garantir os direitos de liberdade ao público gay. 

Entre inúmeros outros problemas sociais, os políticos ainda perdem o seu caríssimo tempo se preocupando com a vida dos gays e impondo regras que impedem a liberdade de amar e manifestar o desejo afetivo-sexual das pessoas. 

Em 2012 haverá eleições para prefeito e vereador. Muita atenção na hora de escolher em quem votar.

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