Quando a notícia envolve um homossexual é prato cheio para os veículos de comunicação. Mais intrigante é a forma como os LBGTs são mostrados pela mídia. Para citar um exemplo, na última sexta-seita (09) a senhora Maria Irene Mendes Frazão, de 36 anos, foi encontrada morta em um matagal próximo ao conjunto Manoel Evangelista, zona sudeste de Teresina. A tragédia em si já é um fato triste e a violência contra a mulher cresce a cada dia.
Os vários meios de comunicação de Teresina tiveram como título da matéria a seguinte chamada: " Lésbica é espancada e morta" e por ai vai. Pelo que pode ser lido nos portais, em nenhum momento no texto diz que a senhora assassinada era lésbica ou muito menos morta por motivo homofóbico. Esse tipo de abordagem só fortalece o preconceito aos homossexuais quando a condição de gay, lésbica ou travesti parece ser mais importante do que o próprio ser.
Antes de gay ou lésbica, são pessoas, seres humanos que possuem caráter, que amam, tem família e fazem parte do convívio social. A orientação sexual é apenas um detalhe mínimo que deve ser omitido quando não se tem relevância na notícia.
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