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17 de fevereiro de 2011

Entrevista: Sam Drade


Iniciando o list de entrevistas, o Blog Alinha The começa com uma figura bem conhecida do cenário alternativo de The. Ninguem menos que Sam Drade, que irá contar um pouco da sua vida,  do trabalho na noite e o que gosta de fazer: se jogar na pista. 



1. Quem é Sam Drade? Como você se define?

Well, Sam Drade na verdade é uma personagem virtual e noturna de Samuel de Andrade. Na verdade, os dois se complementam bastante, ou seriam a mesma pessoa. Sendo que virtualmente e 'noite adentro' as pessoas conhecem mais o Sam. O Sam é uma louca simpática, tagarela, montada. O Samuel quem conhece mesmo é minha família e amigos mais íntimos, tímido, introspectivo, romântico, etc.

2. Fale sobre você e  o que gosta de fazer nas horas vagas?

Eu moro com minha família, sou meio que um jovem adulto... Ainda moro com minha mãe e meus irmãos. Até divido quarto com meu irmão ainda. Estou solteiro, acho que sou romântico demais para os dias de hoje. Eu gosto de passar o dia navegando pela net, me expressando de alguma forma em blogs, twitter, adorooooo baixar filmes, músicas, etc. Sou viciado em conhecer coisas novas ou velhas. E também adoro ruaaaaaaaaa, vê gente, trocar informações, dançar a noite inteira, barzinhos e restaurantes no fim de semana, enfim.  Estou sempre inventando o que fazer...







3. Você tem alguma profissão que exerce durante o dia? 

Eu sou professor de inglês e estou terminando meu mestrado em literatura. Ainda não consigo viver de noite em Teresina. Mas tenho vontade de abrir um pub/bar/boite... Quem sabe um dia...








4. Como começou seu trabalho no cenário alternativo de The? Você se inspirou em alguém para criar seu style?

Em meados dos 00s sentia falta de lugares que tocassem músicas legais, mais na linha do indie/eletrônico, aí então o Fabiano Cristo teve a idéia de criar a noite Hooligans nas quintas do Mercearia Pub Bar... Mais adiante ele viu que discotecar a noite inteira era cansativo e então ele começou a chamar amigos pra discotecar. Daí eu, Minus [Fábio Andrade, meu irmão], Adler, Janet, etc., começamos a ajudá-lo nas discotecagens. A resposta aos meus sets foi imediata e daí surgiram muitas outras festas e convites. 


Mais recentemente com o boom da Devassa passei a ser mais cobiçado por estas festas mais direcionadas para o público gay, já que a Hooligans era mais direcionado pro público mais alternativo/indie. 

Quanto a inspiração no style, tenho mil referências,  idéias surgem desde o cotidiano aos desfiles da Martin Margiela. Não me inspiro somente em artistas, estilo Lady Gaga. E aproveitando a oportunidade, comecei a me montar muito antes da Lady Gaga surgir. Adoro a artista e até já me montei de Gaga numa Rock Da House, quando ela ainda nem tinha estourado, mas a Gaga não é a primeira e nem será a última montada, ok? 


5. Qual foi seu maior desafio no início de ser DJ? Teve algum mico?

Desde o começo até um ano atrás rolava um certo nervosismo na hora de assumir as pick ups, mas passou... Eu sou um dj que se preocupa mais com a pesquisa do que com a técnica em si, até porque eu não sou profissional... Quanto ao mico, o maior deles, acho que rolou quando eu toquei numa festa [não vou citar o nome por uma questão de ética] em que a aparelhagem [cdjs e mixer] ficava sustentada em cima de uma tábua de madeira sobre duas caixas de som. 

Tinha uma toalha sobre a tal tábua e eu não sabia da situação desta estrutura toda. Eu era um dos últimos djs da noite e várias pessoas um pouco 'alteradas' vinham pedir músicas ou me cumprimentar e se escoravam na tal tábua... De repente sinto algo solto pra cima de mim, enfim, o troço todo virou e gritei meu amigo NALDOOOOOOOOOOOOOO. Tudo parou na hora mas graças à minha Grande Mãe a aparelhagem não foi danificada e a festa voltou ao normal. Uffie! Foi dramático e divertido... hihihi


6. Qual a sua avaliação a respeito no cenário de festas alternativas? O que deve ser melhorado; Tem alguma critica?

Eu sou uma pessoa super bafônica, adoro festas, adoro dançar e sou da opinião de que quanto mais festas surgirem e maior a concorrência as coisas ficarão melhores. Eu acho que o falta ser melhorado é o respeito ao público principalmente no que se refere a um som de qualidade e à venda de bebidas. 

O som diz respeito principalmente às pistas mais alternativas destas festas. Eles convidam inúmeros djs legais e contratam o som mais espelunca, às vezes o som é ruim até na pista principal. Além de desrespeito ao público é para os djs também, profissionais ou não.  Quanto à bebida, dependendo da festa, existem poucos pontos de vendas de bebidas e também pouca opção de bebidas. Também sinto falta de decoração em muitas delas.


7. Finalizando, o que você achou da criação do blog A Linha The?

Eu achei ótima a idéia de um blog dedicado ao público gay de Teresina, que é imensoooooooooo!!! Um ponto de encontro pra se trocar idéias e esclarecer questões pra este público é muito importante.


Divulga meu twitter: http://twitter.com/#!/samdrade

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