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8 de março de 2011

Meu filho é gay, e agora?

Você acaba de descobrir que seu filho ou filha é homossexual e a primeira reação vem com uma mistura de ódio, decepção  e rancor. Os país desde muito cedo já fazem planos para o futuro dos filhos e nisso já está incluso o casamento. É na adolescência que as primeiras manifestações da orientação sexual se manifestam. O jovem ou a jovem não sabem como lidar com isso, se acha uma bicho estranho. Tenta levar uma vida num padrão de comportamento hetero, mas não conseguem se enganar. 

Começam às mudanças físicas e psicológicas e o interesse pelo outro se manifesta. Se ele não tem namorada, é delicado, vaidoso demais e não gosta de futebol todos começam a taxá-lo de gay. Não é assim que funciona, pois   há jovens homossexuais que aos olhos da sociedade não possuem atitudes de gay ou lésbica. Mas quem disse que homos devem dizer pro mundo que gostam do mesmo sexo ou escandalizar com comportamento vulgar. 

Os pais devem ser sensíveis e perceber que seu filho é diferente. Independente da sua orientação sexual ele é filho, ser humano e merece respeito. Muitos pais tentam se fazer de cegos, não querendo aceitar e muito menos tocar no assunto, e sempre terminam sabendo pelo boca dos outros que seu filho é homossexual. 

Filhos brilhantes, dedicados nos estudos, e excelentes profissionais. Características como essas não são levadas em conta quando ele ou ela "é". Parece que o que importa é saber com quem você se deita na cama e faz sexo, e o seu caráter e individualidade enquanto pessoa fica em segundo plano. Homossexuais não pedem para nascer, se nascem devem ser tratados com respeito. Se é pecado como alguns dizem, porque Deus os fez assim? Também não é opção sexual, pois ninguém escolhe sofrer discriminação e preconceito, simplesmente nasce, como qualquer outro heterossexual. 

É triste perceber que ainda em 2011 vários jovens cometem suicídio por saberem que suas famílias não os aceitarão como realmente são. Alguns têm a sorte de ter o apoio do familia, mas outros são expulso de casa, como alguém que comete um crime. 

Muitos são obrigados a viver uma vida de mentiras e dualidades. Em casa um personagem, na rua com amigos que o aceitam  é outro. 

Pedimos para que pais e mães aceitem seus filhos como eles são, procurem se colocar no lugar do seu filho e saber que não pode contar com o apoio da família em nada. Imagine que se não há o apoio em casa, será que a sociedade irá acolhe-l@ de braços abertos? 

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